Todo mundo aqui
sabe o fascínio que eu tenho pelo mundo das palavras e, por isso, que decidi,
depois de me formar em Pedagogia, a procurar uma segunda graduação.
Sou estudantes de
Letras, contudo, sou uma fã assídua do Jornalismo.
Aí vocês pensam que
devo ser aquela estudante de Letras recalcada por não ter feito Jornalismo. E
eu vou dizer uma coisa, não sou infeliz por isso porque amo o meu curso.
E também porque,
apesar de amar o mundo do Jornalismo, é irritante o que certos tabloides
brasileiros fazem.
Sou amante sim do
Jornalismo, mas, do Jornalismo comprometido e ético.
O que, em minha
opinião, falta profissionalismo nesse país. É incrível o que a mídia pode fazer
com a vida de uma pessoa e, tudo, porque faltou comprometimento de investigar
se as fontes são seguras, se aqueles fatos realmente aconteceram.
Não, tudo o que se
faz, é escrever matérias sem a mínima responsabilidade e colocar nas bancas.
É nessas horas que
agradeço ser estudante de Letras porque não ia prestar se eu trabalhasse com
Jornalismo. No mínimo, ia me recusar a escrever matérias de cunho duvidoso.
Fato!
Ou procuraria me especializar
em Jornalismo Cultural. Ou Literário.
Que sou amante de
Literatura.
Meu tempo livre é
gasto saindo com minhas amigas, minha família, mas, confesso que grande parte,
passo na Internet, o que me tornou conhecedora em alguns fatos, devido às
minhas pesquisas.
Eu leio demais.
E, por isso, tenho
crises de raiva constantemente por vários motivos: erros ortográficos graves,
que eu tento acreditar ter acontecido devido à rapidez de digitação, além, é
claro, de matérias tão falsas quanto a própria escrita.
E eu penso que
certos jornalistas perderam o crédito comigo. Pela falta de compromisso, pela
falta de credibilidade e, principalmente, pelo sensacionalismo.
Alguns dias atrás,
eu estava olhando uma revista que eu tinha muito respeito até ver uma matéria
que eu sabia não ser verdadeira e me decepcionei.
A revista é super
respeitada aqui no Brasil e eu me pergunto o que a levou a colocar em pauta o
assunto em questão. Porque, sinceramente, era desnecessário.
Talvez porque o
editor-chefe achou interessante seja a explicação mais razoável para isso. Ou
talvez porque o texto destacou-se.
Não procuro
explicações para isso, enfim. O que ocorre é, que talvez, a revista tenha
perdido centenas de leitores, se não milhares.
Muitos devem se
perguntar o motivo pelo qual estou escrevendo essa nota de protesto. Para os
que me conhecem, está muito claro o que me levou a isso.
Algumas semanas
atrás, fiquei realmente irritada com o que pessoas descomprometidas fizeram e
eu nem vou perder o meu tempo falando sobre o assunto.
Porque aquela
reportagem eu amassei e joguei no lixo, sinceramente.
Gosto de, enfim,
voltar ao meu mundo em que sou apenas alguém que estuda Letras e que,
recentemente, graduou-se em Pedagogia.
E, isso, já é uma
vitória para uma pessoa como eu.
Porque, apesar de
ser muito tímida e ter poucos amigos, dizem que me expresso muito bem na
escrita, o que é um aspecto positivo.
Enfim, fica
registrado aqui a incorformação de uma
leitora que, é desconhecida por muitos jornais e revistas, mas que se
revolta pelas injustiças do mundo.